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São Gabriel do Oeste está emitindo a Carteira de Identificação para pessoas com TEA

Em uma reunião realizada na última semana em São Gabriel do Oeste, foi apresentada uma nova iniciativa que promete impactar a vida das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que foi o lançamento da carteira de identificação da pessoa com TEA (Ciptea).

O objetivo dessa iniciativa visa promover a inclusão, o respeito e a compreensão das necessidades desse público, fornecendo uma forma oficial de identificação que facilita o acesso a direitos e serviços.

Ao fornecer uma identificação oficial da Pessoa com TEA, reconhecida por diversos órgãos e instituições [Decreto Estadual 16.411 de 02/04/2024], a Ciptea assegura que os direitos das pessoas com TEA sejam devidamente atendidos, promovendo um ambiente mais acessível e acolhedor, além de contribuir para as políticas públicas.

Os responsáveis interessados em emitir a carteirinha devem procurar a Secretaria de Saúde, no setor de Ouvidoria, ou entrar em contato diretamente com Renata Cassel, que coordena o processo de emissão do documento.

O que é Transtorno do Espectro Autista?

Segundo o Ministério da Saúde, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento, caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social e padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

Apesar de o TEA ser o termo genérico que engloba o grupo de transtornos de neurodesenvolvimento complexos que constituem o autismo, existem quatro tipos de autismo:

· Síndrome de Asperger: é a forma mais leve do espectro autista. Como as pessoas apresentam uma inteligência acima da média, esse tipo também é conhecido como autismo de alto funcionamento. A capacidade de realizar atividades diárias é preservada, mas é comum haver dificuldade na interação social. Caso não seja diagnosticado na infância, o adulto com Asperger terá mais chances de desenvolver depressão e ansiedade.

· Transtorno invasivo do desenvolvimento: pode ser considerado uma fase intermediária, porque apresenta sintomas um pouco mais graves do que a Síndrome de Asperger, mas não tanto quanto o transtorno autista. De maneira geral, há comportamentos repetitivos, dificuldade na interação social e problemas para utilizar e entender a linguagem.

· Transtorno autista: os sintomas são mais graves, e o diagnóstico é feito precocemente, antes dos 3 anos. Além de reforçar comportamentos repetitivos, esse tipo afeta de maneira mais intensa a capacidade comportamental, comunicativa e de interação social.

· Transtorno desintegrativo da infância: também conhecido como síndrome de Heller, é o tipo mais grave do espectro autista e o menos comum. Até os 2 anos, a criança apresenta um desenvolvimento normal, mas depois dessa idade ela passa a regredir e perder habilidades sociais, linguísticas e intelectuais já adquiridas.

Geralmente, os sintomas do TEA aparecem nos primeiros 2 anos de vida, sendo que os mais comuns incluem:

· sensibilidades sensoriais;

· pouco ou nenhum contato visual;

· deficiência mental;

· movimentos estereotipados e repetitivos;

· dificuldade com mudanças na rotina;

· interesses restritos;

· dificuldade na comunicação;

· comprometimento da compreensão.

Os sintomas podem variar de acordo com o tipo de autismo, e dependendo do grau do transtorno, a pessoa consegue levar uma vida independente. No caso de autistas que apresentam níveis mais brandos e não são diagnosticados de forma adequada, por exemplo, eles costumam ser confundidos com indivíduos extremamente tímidos.

Tony Franco

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