Na tarde de domingo (11), por volta das 16h40, uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para atender a diversas denúncias de perturbação do sossego causadas por um som em volume excessivo em um estabelecimento comercial. Ao chegarem ao local, os policiais confirmaram a irregularidade e tentaram dialogar com o responsável pela aparelhagem sonora. No entanto, o homem, de 44 anos, que apresentava sinais de embriaguez, reagiu de forma desrespeitosa e desafiadora.
De acordo com o relatório policial, o indivíduo incitou o confronto, dizendo aos agentes que “fizessem o trabalho da polícia” e aceitou ir à delegacia de forma provocativa. Apesar das tentativas de mediação feitas por sua esposa, ele persistiu na resistência, obrigando os policiais a usarem força moderada para contê-lo.
Durante a abordagem, o homem recusou-se a cooperar, resistindo inclusive ao entrar na viatura policial. Outras pessoas presentes no local, incluindo a esposa e a filha do autor, também se exaltaram, gritando e ameaçando os policiais. A filha, em particular, proferiu ameaças diretas a um dos militares, mas conseguiu fugir antes de ser detida.
A aparelhagem de som foi apreendida e encaminhada, junto com o homem, à delegacia para as providências legais. No entanto, mesmo durante o exame de corpo de delito no hospital, o detido manteve comportamento hostil, reiterando ameaças contra os policiais.
O caso foi registrado como desacato, resistência à prisão e perturbação da ordem pública. O indivíduo poderá responder criminalmente pelos atos, além de multas por infração às normas de silêncio urbano. A polícia informou que continuará investigando as ameaças proferidas pela filha do autor, que evadiu-se do local.
Moradores da região relataram que o barulho excessivo já era uma ocorrência frequente no local. “Já havia várias reclamações, mas só agora a situação escalou para algo mais grave”, afirmou um vizinho que preferiu não se identificar.
A PM reforçou a importância do respeito às leis de convivência urbana e lembrou que a população pode acionar a polícia em casos de perturbação do sossego através do 190 ou dos canais de denúncia municipais.
Tony Franco
