Um homem de 29 anos foi vítima de um golpe financeiro aplicado via WhatsApp e registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Camapuã ontem (5). O prejuízo total chega a R$ 10.500,00, com transferências PIX não autorizadas e compras parceladas realizadas com seu cartão virtual.
Segundo o relato da vítima, um suposto “investidor” entrou em contato com ela pelo WhatsApp oferecendo uma “tabela PIX”, que prometia um retorno inicial de R$ 2.500,00 sobre um investimento de apenas R$ 500,00. Após realizar a primeira transferência, o golpista fez uma ligação e enviou links maliciosos, pedindo que a vítima compartilhasse a tela do celular.
Ao acessar os links, o criminoso conseguiu controlar remotamente o dispositivo, realizando transações sem autorização. A vítima só percebeu que se tratava de pagamentos, instantes depois, quando já haviam sido efetuadas duas compras parceladas com o cartão virtual: R$ 4.892,00 e R$ 4.892,00 e R$ 2.500,00, uma transferência PIX de R$ 1.442,00 e mais duas compras (valores superiores a R$ 1.000,00) utilizando o mesmo cartão
Além disso, a vítima perdeu o acesso ao aplicativo do banco e agora tenta cancelar as transações junto à instituição financeira.
O boletim de ocorrência foi registrado principalmente para respaldo junto ao banco e possível bloqueio das operações fraudulentas. A Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não há informações sobre a identificação dos golpistas.
Especialistas em segurança digital alertam para os seguintes cuidados:
· Desconfie de promessas de ganho fácil – Nenhum investimento legítimo oferece retornos absurdos em pouco tempo.
· Nunca compartilhe a tela do celular com desconhecidos.
· Não clique em links suspeitos recebidos por WhatsApp, SMS ou e-mail.
· Ative a verificação em duas etapas em aplicativos bancários.
· Monitore suas transações e, em caso de fraude, bloqueie cartões e contas imediatamente.
A vítima aguarda respostas do banco para tentar reverter parte do prejuízo. Enquanto isso, autoridades reforçam a importância de denunciar esse tipo de crime para evitar novas ocorrências.
Tony Franco
