O Simpergasc-MS (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares de Mato Grosso do Sul) comunicou, ontem (2), reajuste no preço do botijão do gás de cozinha, que pode elevar o valor para até R$ 160,00 a unidade.
O presidente do Sinergás (Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste), Zenildo Dias do Vale, afirmou que desde dezembro de 2024 a Petrobras implementou um sistema de leilões mensais para a comercialização do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), o que tem impactado diretamente os preços pagos pelas distribuidoras e, consequentemente, pelos consumidores finais.
“O aumento deve impactar de R$ 10 a R$ 12 a mais por botijão e esse valor será repassado gradativamente para o consumidor”, disse Zenildo do Vale, afirmando que ainda precisa estudar com mais detalhes esse aumento para entender qual será o impacto dele na economia.
Conforme o Simpergasc-MS, os novos valores entraram em vigor na quinta-feira (1º), mas o repasse ao consumidor será gradual, sendo que para os revendedores o reajuste é de R$ 3,05 por botijão ou equivalente em quilos.
Ainda de acordo com o sindicato, os revendedores independentes da Copagaz devem aplicar o reajuste a partir da próxima semana, enquanto os revendedores vinculados à distribuidora farão o repasse logo em seguida.
O presidente do Simpergasc-MS, Vilson de Lima, explicou que a nova política de precificação da Petrobras associada à alta do dólar e o aumento nos custos logísticos impõe uma pressão considerável sobre os preços do GLP no Estado. “Os revendedores estão enfrentando dificuldades para manter a margem de lucro adequada diante dos aumentos nos custos operacionais”, disse.