A compra de frutas por atacado é uma opção segura para garantir melhor preço. Morango, uva, limão, framboesa, mirtilo e maracujá estão entre as variedades mais procuradas na Ceasa/MS (Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul). Os preços de algumas dessas frutas registraram aumento em abril, reflexo natural do crescimento da demanda durante o período. Ainda assim, comprar no atacado continua sendo a melhor alternativa para quem quer economizar.
A dica é especialmente valiosa para confeiteiros autônomos e empresas que buscam aumentar o faturamento na época mais doce do ano. Na Ceasa/MS, a caixa de 1,5 kg de morango está sendo vendida entre R$ 30,00 e R$ 35,00. Já a uva Niágara (caixa de 6 kg), que anteriormente custava R$ 55,00, agora sai por R$ 80,00. O maracujá (caixa de 11 kg) está sendo comercializado por R$ 90,00, enquanto o limão taiti (saco de 20 kg) custa R$ 45,00.
Comprar os produtos em caixas fechadas também é uma forma de economizar na hora de adquirir as frutas. A caixa de 1 quilo de mirtilo pode ser encontrada por R$ 120,00, e a de framboesa, por R$ 240,00 — ambas são vendidas com 12 embalagens de 125 gramas cada. Já o quilo da framboesa congelada está sendo vendido por R$ 65,00.

A dica é pesquisar entre os permissionários e garantir os melhores preços, que oscilam diariamente. Cotadora da Dimer (Divisão de Abastecimento e Mercado da Ceasa/MS), a nutróloga em alimentos Fernanda Zequim explica que o clima também está entre os fatores que influenciam o encarecimento de algumas frutas em abril. Segundo Fernanda Zequim, nutróloga em alimentos e cotadora da Dimer, o clima também é um fator que contribui para o aumento dos preços neste período.
“No caso do morango, por exemplo, dois fatores principais explicam o encarecimento da fruta: o aumento na demanda por conta da Páscoa e as chuvas intensas em Minas Gerais, estado responsável por grande parte da produção nacional. A uva também é afetada tanto pelo clima quanto pela alta procura em abril. Quando há um aumento na demanda, os preços, naturalmente, sobem, o que torna o atacado uma opção mais econômica”, explica Fernanda.