O município de Chapadão do Sul sediou, entre os dias 10 e 12 de junho, a segunda edição da Formação de Facilitadores em Práticas Restaurativas na Escola. A iniciativa faz parte do Programa Justiça Restaurativa Escolar (JRE), desenvolvido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, por meio da Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ), em parceria com o Ministério Público estadual (MPE) e a Secretaria de Estado de Educação (SED).
A formação foi conduzida pela psicóloga Valquíria Rédua da Silva, instrutora em Práticas Restaurativas, e pela professora Márcia Alessandra de Souza Sena, facilitadora do Programa JRE-TJMS. A atividade contou com o apoio institucional da juíza titular da comarca, Bruna Tafarelo, e do promotor de Justiça Thiago Barile Galvão de França.
Voltado a profissionais da rede municipal de ensino, entre eles diretores, coordenadores pedagógicos, professores e servidores administrativos, o curso teve abordagem teórico-prática, com foco na vivência dos fundamentos das Práticas Restaurativas e na aplicação de metodologias como os Círculos Restaurativos, voltados à mediação e resolução de conflitos.
Chapadão do Sul já havia recebido uma edição anterior da formação em maio de 2023, além de visita técnica com atividades práticas em 2024, conduzidas por facilitadores do programa.
A programação incluiu ainda atividades supervisionadas e encontros virtuais, garantindo o cumprimento da carga horária e dos conteúdos mínimos estabelecidos pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Com essa nova etapa, Chapadão do Sul amplia a adoção de estratégias que fortalecem o diálogo no ambiente escolar, promovem a escuta ativa e contribuem para a consolidação de uma Cultura de Paz.
Saiba mais – A Justiça Restaurativa é um conjunto estruturado de práticas, técnicas e metodologias que promovem a conscientização sobre os fatores sociais, institucionais e relacionais que geram conflitos e violências. Mais do que um conjunto de procedimentos, ela representa uma nova perspectiva sobre as relações humanas, baseada na escuta, no diálogo e na corresponsabilização. No contexto escolar, essa abordagem tem se mostrado uma aliada fundamental na construção de ambientes mais acolhedores, colaborativos e seguros.